8.12.25

104 - darrow

  


Este livro é demasiado para ser resumido, descrito, avaliado, etc... Não é um livro, são 3 que eu já li e mais 3 que ainda não. Se calhar ainda é cedo para escrever sobre ele, mas vais vale cedo que nunca... O que mais me impactou nestes livros foi o facto de reunir uma séria de ideias, não originais isoladamente, mas nunca juntas todas no mesmo argumento antes. 
A terra esgotou-se por ação do homem, e o seu poder foi tomado por uma casta forjada no espaço, que reclamou para si o controlo não só do planeta mas de todos os planetas. Estamos a falar num sistema solar completamente colonizado pela humanidade, que terraformou todos os corpos celestes sólidos do sistema solar. A casta em causa foi-se formando e melhorando geneticamente ao longo dos anos, tornando-se mais forte, alta, bonita, inteligente e, acima de tudo, mais eficaz que todas as outras. A partir dessa superioridade, organizou uma sociedade cromática em que cada cor foi aperfeiçoada para fazer um tipo de função, para que todos juntas fizessem a sciedade funcionar, mas que nenhuma delas sozinha conseguisse ser autosuficiente.

7.12.25

103 - good time

 


O Cedric devia ter continuado morto...

102 - get out

                                     

Jovem negro é quase literalmente absorvido por família branca. 

6.12.25

101 - mickey 17

                                     
É uma espécie de dia da marmota cruzado com o edge of tomorrow, em que o edward cullen passa o dia a morrer até finalmente conseguir morrer de vez, num ataque de vogons saídos do restaurante do fim do mundo. Mas é algo shrodingeriano, uma vez que morre e não morre. Foi essa a questão.

100 - a substância

                         

Filme complicado de tão mau. A Demi Moore literalmente passa o filme tudo a vomitar-se a si própria. Ou talvez a regurgitar-se a si própria. Não vou dizer mais nada...

1.12.25

99 - o brutalista


 Arquiteto inventado é violado.

98 - baan

Arquiteta portuguesa vai para a Tailândia e mantém o seu registo de não fazer nem dizer nada que justifique fazerem um filme a seu respeito. Ainda assim alguém fez.

97 - O meu bolo favorito

 Casal de iranianos não muito novos passam as suas noites a comer bolo num pátio interior da casa com algumas plantas bonitas. Quando diversificam a atividade e dão livre curso físico ao seus sentimentos, ele morre. Na cama...

96-Anora

Rapariga situada algo no  limite entre stripper e trabalhadora sexual encontra filho de oligarca russo situado algures entre a inconsciência social típica dos seus genes e o atraso mental declarado. E pinam bastante.

21.2.25

 95 - Os dias contados - João Tordo


Pilar é uma agente da PSP cujo pai foi morto em serviço e que carrega alguns traumas relativamente a esse facto, causando que tenha uma vida algo promíscua e bastante insatisfeita, e que provavelmente usa o trabalho para tentar controlar essa insatisfação, fazendo com que tenha desenvolvido um interesse excessivo sobre o caso em que um compositor muito alto e muito magro foi espancado por um gangster russo irmão de um outro gangster russo que tinha um bordel disfarçado de discoteca, em que raparigas moldavas eram exploradas sexualmente e em que uma delas foi atingida por sangue enquanto era possuída por trás por um cliente bêbado e gordo que depois acabou por dizer a Pilar que foi um médico que embalsamou uma (outra) prostituta, situação que aumentou ainda mais o interesse excessivo pelo caso, fazendo com que Pilar viesse a conhecer Dylan, filho do compositor e dotado de uma personalidade diferente e de um ouvido absoluto, e que para salvar o pai do gangster russo, matou-o espetando uma caneta de tinta permanente na carótida (do russo), o que por sua vez provocou que o gangtser irmão do  gangster perseguisse o compositor para uma estância de esqui em Espanha, onde acabaram quase todos por morrer, sendo que Dylan e Pilar se safaram, rendo voltado para Portugal a tempo de descobrir que o embalsamador era o antigo colega do pai de Pilar, também Polícia, que aparentemente se aborrecia se passasse muito tempo sem matar prostitutas, acabando por ser apanhado e preso, ou não, acho que acabou morto por Pilar com um tiro na barriga permitindo concluir que, ainda que tardiamente, a justiça não falha e o crime não compensará l'a muito. Depois de tudo isto, Pilar seguiu para outro livro...

12.2.24

94 - Lições

 




Não é muito fácil. Porque já estou destreinado e porque, se calhar, ando a ler livros a que se pode chamar sem história bem definida. É como se um grupo de escritores todos com algumas características comuns decidissem fazer um clube em que apenas se podem escrever livros sem história. Ou em que a história apareça em segundo plano, atrás da análise retrospetiva da vida e de, principalmente, da análise das angústias instantâneas dos escritores.

Assim se repente lembro-me do Ian McEwan, do Michel Houelebeq e do David Lodge. Embalados por uma carreira de livros bem aceites, chegaram a um momento em que o que lhes interessa é descreverem-se com maior ou menor grau de exposição, sendo as personagens em que eles encarnam os fios condutores das respetivas vidas.

E se calhar o maior exemplo destes três é mesmo o Ian McEwan e o maior exemplo destes é o livro Lições. É a história da vida de uma pessoa que podia ser contada em 20 linhas e é contada em 600 páginas, sendo que as diferenças entre as duas versões são apenas estados de espírito do autor.

Numa aproximação pragmática, diria que:

  • ·         Roland era filho de um militar e passou parte da sua juventude na Líbia;
  • ·         Quando regressou a Inglaterra foi para um colégio interno;
  • ·         Onde teve lições de piano com uma professora que um dia o tocou intimamente;
  • ·         Um dia, foi a casa da professora, que o seduziu sexualmente e continuou a fazê-lo durante bastante tempo. Roland ainda era menor mas, naturalmente, adorou o abuso. Quando percebeu que a professora queria casar com ele, fugiu algo contrariado.
  • ·         Não foi para a faculdade. Colecionou experiências de vida. Numa delas criou uma relação com a Alemanha de Leste, a qual acabou com a vivência em direto da queda do muro.
  • ·         Para ganhar dinheiro, dava aulas de ténis e escrevia frases sentimentalmente significativas para uma empresa de cartões.
  • ·         Casou com Alissa, uma alemã de quem teve um filho chamado Lawrence.
  • ·         A alemã abandonou-o (e ao filho) para se tornar uma escritora. O que fez com que se tornasse, na minha opinião, num ótimo pai.
  • ·         Casou com Daphne que morreu de cancro. Expandiu a família juntado a Lawrence as duas filhas da mulher.
  • ·         Os filhos multiplicaram-se e criou-se à sua volta uma família muito moderna.
  • ·         Reencontrou Miriam (a professora de piano) e não lhe perdoou o abuso.
  • ·         Reencontrou Alissa, entretanto transformada na maior escritora da Alemanha. E perdoou-lhe o abandono.
  • ·         E foi isto.

É verdade que ao longo destas etapas corre um rio de boa prosa que se transforma num lago de sentimentos. Todas estas pessoas sentem e Roland consegue perceber isso, sendo, no entanto, que a sua interiorização de todos estes sentimentos não deixa de ma parecer uma maratona de algum egoísmo. Tipo parece que estas pessoas apenas existiram (fosse na vida real do livro ou na cabeça do argumento do escritor) para justificar as angústias interiores de Roland. O que me parece manifestamente pouco, porque não deixa de ser apenas um indivíduo, e não muito interessante.

Por outro lado, se eu fosse um escritor que quisesse escrever sobre a família e sobre as relações interpessoais, tentaria fazê-lo menos em volta de um único umbigo e mais aproveitando as individualidades de todas as outras pessoas à volta.

Não é um monólogo porque não é narrado na primeira pessoa, mas é uma história na terceira pessoa em que tudo se passa à volta da primeira. E isso não é muito honesto, porque se calhar, enquanto leitor, preferia ver a história sob o ponto de vista dos outros personagens, quase todos potencialmente mais interessantes que Roland. E o escritor não deixa que isso aconteça e prende-me 600 páginas sempre ao mesmo tipo, inteligente, mas aborrecido.

E eu chego ao fim do livro e não sei que diga. Gostei porque a escrita é competente. Mas sempre que o abria apetecia-me ver uma séria qualquer. Apenas a consciência que apenas a leitura é cultura me fez seguir em frente. Não pretendo reler…Aliás, nem pretendia escrever sobre o livro. Apenas o faço a ver se acordo o cérebro, pouco a pouco, e volta à dinâmica do passado, agora que tempo é maior mas a vontade é menor…


4.4.20

S4

Boneco de neve em quarentena, por jo nesbo

21.3.20

S3

disse a irmã mais nova da mulher maravilha ao ex-robin, dick grayson.
é o que se diz quando não...

12.5.18

S2

dizia aquiles a ulisses num intervalo da guerra de tróia.













11.3.18

S1

ou a falta dele para o descontrolar...

25.5.17

93 - As primeiras quinze vidas de Harry August


Claire North.
É tipo uma reencarnação localizada no género, no tempo e no espaço. Em rigor, contraria todas as características conhecidas de ressurreição, porque o renascimento não depende em nada daquilo que se fez na vida anterior e, para além disso, é-se sempre humano e vive-se sempre a mesma vida. Isto no sentido em que se nasce, vive e morre, para depois tornar a nascer no mesmo dia, no mesmo local, filhos dos mesmos pais, e com memória completa daquilo que se viveu na vida anterior, permitindo assim viver a vida de uma forma diferente. Permitindo evitar erros ou tornar a cometê-los de uma forma mais espetacular. Claro que isto não acontece a toda a gente. Apenas cerca de 1 em cada 500.000 humanos nasce com essa capacidade e a sua designação é, adequadamente, ouroborianos, de ourobouros, a serpente que devora a própria cauda e que se pode considerar que é um ciclo sem fim, sempre a voltar ao ponto de partida. Os ouroborianos tem assim a possibilidade de levarem ao limite o aforismo de Samuel Becket, que dado o meu amor por frases curtas e a minha alguma predileção por ser do contra,  sempre se aluvou (ajustou como uma luva) a mim. Tentar, dizia ele. Tentar outra vez. Falhar. Falhar melhor. Se arrependimento matasse, dizem os brasileiros, toda a gente morria. O que é verdade, exceto para estas pessoas, que não morrem porque não se arrependem e não se arrependem porque corrigem os seus erros de uma vida para as outras. Harry, o protagonista, nasceu no princípio do século (vinte, acho eu), produto de uma apropriação sexual mal consentida de um patrão enganado pela sua mulher sobre uma criada grau 3 na escala Downtown Abbey. Foi tipo um ato sexual do género quem não grita muito alto consente, que se repercutiu no futuro, uma vez que o pai de Harry nunca disse a ninguém que o era. Portanto, Harry nasceu numa casa de banho de uma estação de comboio numa noite fria de inverno e quase não nascia a tempo de ver a mãe escolher-lhe o nome antes de morrer. Viveu adotado pelos, sei lá, caseiros, rendeiros ? e olhado de lado pela família do pai, que percebeu mais ou menos que tipo de comportamento lhe tinha dado origem. Sai de casa, combate levemente na guerra, forma-se não sei em quê e morre. Nasce a segunda vida e lida já melhor com a falta de reconhecimento do pai, o desprezo da família, a alguma falta de afeto dos pais adotivos e todos os restantes ingredientes que compõe a vida de uma criança infeliz. Vai novamente para a guerra mas escolhe melhor o sítio, forma-se noutra coisa que também não me lembro, arranja um emprego ligeiramente melhor e morre outra vez. Na terceira vida já é ele a bulizar os outros na escola, já foge de casa mais cedo, já passa a guerra na Escócia a arranjar aviões (longe dos perigos da frente, portanto), forma-se em medicina e... casa-se com Jenny. isto é importante porque se casou por amor, o que costuma implicar que estava apaixonado pela mulher, o que costuma implicar que quer compartilhar tudo com ela, o que costuma implicar superfelicidade porque geralmente as mulheres adoram os maridos que não tem segredos para elas. Não implicou. Jenny, quando Harry lhe contou tudo, implicou ferozmente com esta imortalidade, chamemos-lhe assim, monogámica e resolveu, não por-se a milhas mas pôr Harry a milhas, internado-o. E não acreditando lá muito no que ele lhe contou. Começando a acelerar, o médico do hospício (leia-se hospital mental, para as pessoas mais teimosas :P) torturou-o e isso fez com que o clube Cronos fosse salvá-lo. Cube Cronos? Pois... Chegou a altura de abandonar a história e teorizar um bocadinho. O clube Cronos era uma associação de ouroborianos que já viveram bastantes vidas e que tratam dos membros recém-chegados à família. Ricos e cheios de sabedoria acumulada em bué de vidas consecutivas, dedicavam-se a ajudar os recém ouroborizados e, a menos que me tenha escapado alguma coisa, a nada mais. Desperdício, apetece dizer. Então esta espécie de iluminatti imortais que já viu tudo e sabe como tudo se vai passar não faz nada que não seja olhar um bocadinho para o seu umbigo ? Parece que não era apenas isso, ou melhor, era, mas para o fazerem, inventarem uma maneira engenhosa de passar a informação. Como já lá vão duas semanas que escrevi a primeira parte deste texto e 3 semanas que acabei o livro, não vai ser fácil. Aliás, e em rigor, penso que intui a ideia, mas como nunca a verbalizei, a verdade é que não sei se percebi ou não. Hora da verdade. imaginemos que um ouroboriano nº 1 (OB1) nascia em 1900 e vivia até ao ano 2000. Acumulava uma vida de conhecimentos e quando nascesse na segunda vida,lá para os 10 anos (quando já tivesse consciência da envolvente) contava tudo a um OB2, que tivesse nascido em 1820. Assim sendo, OB1 contava a OB2 em 1910 tudo o que se tinha passado até 2000. Como OB2 tinha 90 anos em 1910, estava quase a morrer, portanto imaginemos que morria no dia a seguir. Renasceria novamente em 1800, com os conhecimentos da sua vida até 1910, conhecimentos esses que incluiriam a vida de OB1, até 2000. Portanto, OB2 com 10 anos de vida saberia o que se iria passar até 2000. E agora imaginemos que OB2 contaria tiudo a OB3, que em , sei lá, 1810, tivesse 90 anos e fosse morrer logo a seguir. A situação seria:

  • 1810 - OB2 tem 10 anos e recebeu informação de OB1, sabendo tudo até 2000.
  • conta tudo a OB3 Q, que nasceu em 1720 e que em 1810 tem 90 anos; 
  • OB3 morre logo a seguir, e renasce novamente em 1721, sabendo tudo desde 1720 até 2000, uma vez que incorporou os conhecimentos de OB2 e OB1.


Ao fim de algumas gerações, toda a gente do Clube cronos passou a saber tudo o que se ia passar, sendo essa vantagem capitalizada para (por exemplo via apostagem) enriquecerem todos. E depois, com o poder do dinheiro e do conhecimento, havia os que apenas viviam em regime de carpe ciem, e havia os outros que tentavam mudar o mundo. Disseminando o conhecimento futuro de uma forma mais ou menos discreta no presente, e isto em várias iterações (leia-se vidas), conseguiam que a evolução da sociedade fosse sendo mais rápida de iteração (leia-se vida) para iteração (leia-se vida outra vez). confuso? Nem por isso. Vamos lá a ver, centrando-nos, por exemplo, no Newton.

Um belo dia, lá para 1700, momentos antes de lhe car a maçã, alguém lhe atira, sei lá, com um melão, de maneira a acertar-lhe na cabeça. Em vez de constatar a existência da gravidade, ia logo despachar, para além disso, as outras leis todas. O princípio da inércia porque se o melão estava parado  e de repente lhe caiu na cabeça, isso deveu-se com certeza a alguma força que nele foi aplicada. A segunda lei porque sentiu também na cabeça, a massa do melão e o que lhe doeu deveu-se certamente à velocidade com que se aproximava cada vez mais da sua cabeça, naqueles segundos em que durou a trajetória e em que ele nada pode fazer para o evitar. Por fim a  lei d acção reacção porque depois de levar com o melão no melão, despediu o jardineiro por laxismo. Ao descobri as 3 leis de seguida, pode poupar muito tempo e chegar às outras descobertas mais cedo. E assim sendo, todos o seus discípulos fizeram as suas descobertas derivadas das dele mais cedo, etc, etc. Quando chegaram ao Einstein, nessa vida, já nada era relativo, uma vez que já estava tudo percebido, Vai daí ele seguiu logo para o campo unificado e foi sempre a abrir.

A verdade é que estas antecipações do conhecimento causavam inevitavelmente que a Terra acabasse cada vez mais cedo, por isso o clube cronos tentava contrariar aqueles que tentavam acelerar a evolução, e no fundo é esse o enredo do livro. E quando os apanhava, fazia-lhes do pioria para evitar as acções deles, desde tentar matá-los à nascença, impedi-los d enastre, etc. Aqui, confesso, a cena começa a ficar algo sinistra e desconfortável de pensar sobre. Por isso, vou parar aqui. E agora.

23.12.16

2016

livros (2 por mês)

cherub 1 - robert muchamore
aquário
filosofia da guerra dos tronos
filho dourado - pierce brown
o coleccionador de erva - francisco josé viegas
o bom inverno - joão tordo
mel - ian mcewan
a mesa limão - julian barnes
os olhos de edgar allan poe - louis bayard
o mistério da atlântida - david gibbins
o predador - tess gerritsen
eu, alex cross - james patterson
gravidade - tess gerritsen
a cadeira vazia - jeffery deaver
a ameaça - ken follet
acacia 1 - david anthony durham
estrela da manhã - pierce brown
o orfanato da srta. pellegrine para crianças peculiares - ransom riggs
acacia 2 - david anthony durnham
acacia 3 - david anthony durnham
o peão - steven james
a torre - steven james

filmes (1 por semana)

fantastic four
chappie
halo 4
007 - spectre
sicário
the martian
the lobster
sherlock holmes - the abominable bride
ex machina
parallels
deadpool
assalto a londres
the family
the inside job
dredd
arbitrage
passion
batman vs. superman - dawn of justice
x-men - apocalypse
two nice guys
warcraft
the legend of tarzan
o livro da selva
star trek - beyond
stoker
tomorrowland
arq
shame
easy a
primer
suicide squad
spectral

séries (1 episódio por dia)

minority report 1
killjoys 1
sleepy hollow 2
quantico 1
homeland 5
da vinci's demons 3
the following 3
the 100 2
shannara chronicles 1
the 100 code 1
how to get away with murder 2
sleepy hollow 3
x-files 10
22.11.1963 1
orphan black 1
game of thrones 6
colony 1
the newsroom 1
gotham 3
lucifer 1
wayward pines 2
dark matter 2
the newsroom 2
orange is the new black 1
silicon valley 1
the newsroom 3
silicon valley 2
demolidor 1

música

kurt vile - b'lieve im going down
the decemberists - picaresque
hooverphonic - blue wonder power milk
warpaint - the fool





10.1.16

92 - chappie













É uma mistura entre o robocop e o distrito 12. Em vez de Detroit passa-se em Joanesburgo e este robot é bastante mais fixe e humano que o outro, embora seja 100 por cento máquina. O criador dos robots polícias resolve ir ainda mais longe e desenvolve uma consciência para o stes, sendo no entanto que consciência era a última coisa que os chefes da multinacional fornecedora pretendiam. Teimoso, como qualquer criador que se preze, ainda assim resolve consciencializar um dos robots à força, transformando-o assim numa autêntica criança, completamente permeável aos ensinamentos que se lhe dêem. O que ele não estava à espera era que lhe raptassem o robot, passando assim este a ser educado por um marginal muito mau e uma marginal muito boa, que passam a ser a mammy e o daddy do robot. A coisa corre mal e toda a gente morre, mas chappie, o robot, afinal tinha boa consciência e bastante inteligência e conseguiu uma autêntica redenção religiosa. Transferiu-se a ele, à mammy e ao criador para os corpos novinhos em folha de titânio de outros robots, criando assim uma santíssima trindade humano-cibernética. Que, como tudo hoje em dia, era impossível obter sem uma porta usb...

13.12.15

2015

livros (2 por mês)

andré agassi - biografia
a corte do ar - stephen hunt
a janela de overton - glenn beck
o teste do psicopata - jon ronson
o enredo da bolsa e da vida - eduardo mendoza
lugar nenhum - neil gaiman
a incrível viagem do faquir que ficou fechado dentro de um armário do ikea - romain puertolas
todos os meus amigos são super-heróis - andrew kaufman
o documento r - irving wallace
noite infeliz - seth grahame smith
o time dos sonhos - luis fernando veríssimo
o anjo mecânico - cassandra clare
artemis fowl - eoin colfer
the arctic incident (artemis fowl 2) - eoin colder
the eternity code (artemis fowl 3) - eoin colder
numero zero - umberto eco
o fim da infância - arthur c clarcke
a marca do assassino - daniel silva
uma história comestível da humanidade - tom standage
os leões da al-rassan - guy gavriel kay
o morcego - jo nesbo
sebastião salgado - biografia
mares de sangue - scott lynch
a rainha ginga - josé eduardo agualusa
bruxos e bruxas - james patterson
as violetas de março - philip kerr
nascidos para correr - christopher mcdougall
cyberwar
o aprendiz de assassino - robin hobb

filmes (1 por semana)

hot tube time machine
i, origins
john wick
pride
the giver
como treinares teu dragão 2
dracula untold
hunger games - mocking jay 1
in time
the hobbit 3 - battle of the five armies
interstellar
evangelion 1 - you are (not) alone
evangelion 2 - you can (not) advance
about time
kingsman
another earth
x-men: days of future past
mad max: fury road
captain america: winter soldier
divergente
a ilha
st. vincent
a ressaca
insurgente
vingadores: a idade de ultron
birdman
crank: veneno no sangue
jurassic world
mínimos
terminator genisys
maze runner 2: the scorch trials
john carter
american sniper
misson impossible: rogue nation

séries (1 por dia)

segurança nacional 4
borgen 1
gotham 1
borgen 2
borgen 3
the librarians 1
revolution 2
tyrant 1
the strain 1
the last man on earth
haven 5
true blood 5
game of thrones 5
black sails 2
dominion 1
como defender um assassino 1
wayward pines 1
dark matter 1
mr. robot
sleepy hollow 1
penny dreadfull
sense 8
true detective


música

beach house - thank you lucky star
django django - born under saturn
franz Ferdinand - FFS
mathew dear - backstroke
sleigh bells - bitter rivals
unknown mortal orchestra - multi love
tame impala - currents
beirut - no no no
lana del rey - honeymoon
beach house - depression cherry
st. vincent - st. vincent
the drums - encyclopedia
swans - to be kind
real estate - atlas
perfume genius - too bright
fujiya miyagi - artificial sweeteners
foxygen - take the kids off broadway
foxygen - and star power
fka twigs - lp1
elbow - the take off and landing of everything
cold war kids - hold my home
caribou - our love
broken bells - after the disco
blonde redhad - barragn
alt j - this is all yours
alt j - an awesome wave
dum dum girls - to true
future islands - singles
ejecta - dominae






8.12.15

91 - zero dark thirty













Revi no outro dia, há pouco tempo. Duas semanas, penso eu, já depois dos atentados de Paris. não escolhi rever, apenas me passou à frente e achei que se calhar poderia perceber algo que não me tinha apercebido quando vi da primeira vez. E o que percebi foi que achei ainda mais estúpido agora. Uma coisa encomendada, sem nenhum sentido. Uma apropriação hollywoodiana de um acontecimento que não deveria ter acontecido ou que, mesmo que tivesse que acontecer, a última coisa a fazer era um filme sobre isso. Para dizer o quê? Que foi um grande feito, a nação mais poderosa do mundo demorar dez anos a matar um terrorista que se escondia no meio dos pastores ? E transformar isso numa cruzada de uma qualquer analista de informação ? Foi mesmo por causa dela que os Estados Unidos não desistiram de procurar o responsável por 3.000 mortes ?  E é mesmo importante estar a dar profundidade psicológica aos executores ? Para legitimar o quê ? Hi-fives por um assassinato ? em momentos destes ainda bem que não sou americano. Ia ter muita vergonha deste filme. E é esta a mesma realizadora que fez o Estranhos Prazeres ? Não percebo nada...